Qual é a (sua) melhor posição para meditar?
Quando se fala em meditação, é muito comum aparecer no imaginário das pessoas a figura de alguém sentado em posição de lótus com os olhos fechados, as mãos apoiadas na coxa com o dedo indicador tocando o polegar e uma feição de plenitude e paz. Mas será que esta é a forma ideal para se meditar? Existe uma posição correta para a prática da meditação?
Em primeiro lugar, é importante compreender que para meditar é preciso apenas estar em uma posição confortável e com a coluna ereta – condições que podemos alcançar não só com uma, mas com diversas posições. Outro ponto importante é escolher uma posição que traga estabilidade, afinal, o praticante permanecerá parado por um certo tempo e qualquer desequilíbrio ou desconforto podem tirar o foco da prática.
Listamos abaixo algumas posições tradicionais e muito utilizadas para meditar, com suas vantagens e desafios, e algumas orientações, para que você possa experimentar e descobrir aquela que funciona melhor para você. E vale lembrar que, para chegar a um veredito, é preciso praticar.
7. Deitado
Deitar o corpo no chão ou em um colchonete fino pode ser uma posição bem confortável para meditar – especialmente se for fazer alguma prática guiada que conduza ao relaxamento ou escaneamento corporal. O único ponto de atenção com essa posição é o risco de cair no sono – o que pode se tornar quase inevitável após alguns minutos. Para a prática de cultivo ao silêncio e exercícios de respiração, as posições sentadas são mais indicadas.
8. Cabeça, mãos e olhos: o que fazer com eles?
Durante a meditação, as mãos podem ficar relaxadas sobre as coxas, no caso de meditar sentado, ou apoiadas no chão se estiver praticando deitado. A cabeça é importante que esteja sempre alinhada, como um prolongamento da coluna vertebral. E os olhos devem permanecer fechados, para evitar distrações, mas sempre de forma suave.
A meditação ou contemplação de olhos abertos também é uma possibilidade para meditadores mais experientes. Além dos olhos, pequenas posturas com os dedos e mãos (conhecidos como mudras) também podem fazer parte da prática de meditadores com experiência. Diz-se que esta prática pode conduzir a meditação em diferentes direções.